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Competitividade exige uso pleno do conhecimento, diz ministro do MCTI

“A competitividade para alavancar o desenvolvimento econômico do Brasil é um desafio que só se faz com a produção de conhecimento em todos os níveis. O desafio é utilizar esse conhecimento”, afirmou.

De acordo com Raupp, a incorporação da palavra “Inovação” ao nome do antigo MCT (hoje MCTI) denota que as políticas públicas na área não são mais setoriais: “Vivemos a fase de ações transversais de CT&I, afinal, tecnologia e inovação estão presentes em inúmeras áreas do conhecimento”.

O ministro destacou ainda que antigamente a industrialização do país tinha por base o modelo de substituição de importações e, agora, o cenário é o outro. “Vivemos uma fase de mercado global, exigência de competitividade e compromisso com a sustentabilidade”, finalizou.

O presidente da Finep, Glauco Arbix, identificou uma “nova cultura” em curso. “A discussão sobre inovação no Brasil é fundamental. Foi-se o tempo em que tínhamos dificuldade de discutir ciência e tecnologia com empresários”, disse.

“Antes, os países eram comparados pelo tamanho de seus exércitos. Ainda assim, o conhecimento era parte fundamental. Mas, agora, falar de conhecimento é falar de inovação, ingrediente fundamental para o desenvolvimento econômico no futuro.” Arbix observou que 50% da economia dos Estados Unidos tem origem direta nos processos inovadores. Ele disse que enxerga três promissores cenários para o Brasil trilhar nos próximos anos: “Podemos ser celeiro de alimentos, potência energética e player global ambiental”.

Três painéis se dedicaram a perguntas que perpassam o setor produtivo: "Como superar a dependência tecnológica brasileira?", "Por que as empresas que inovam crescem mais?" e "Como desenvolver o país por meio da inovação?"

Fonte: Ascom do MCTI e Ascom da Finep

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